três.

sexta-feira, setembro 5

Um dos últimos sonhos estranhos

Despediu-se na rua escura. Saía de algum lugar. Havia perigo e uma cabine telefônica vermelha. Postes de luz sobre o pano de fundo escuro, desestrelado.
Uma casa onde ela deveria entrar. Bonita; herdada? Passou pelo batente alto. Mofo, cheiro de morte, paredes revestidas por um papel ameno de infiltrações. Troféus de madeira corroídos pelo tempo – dois troféus no chão, estrategicamente colocados? – e era o monstro-tempo, não mais o tempo em si. E lá estava a outra, entre algumas das paredes ornamentadas e desornamentadas posteriormente, limpando tudo ao mesmo tempo, no que não limpava nada. Era velha, decadente, banguela, de onde vinha? Ela prometera limpar tudo direitinho, venha ajudar-me, garota. Agilizaria. E então ah, eram eles novamente. Monstros. Destruí-los. Seriam os monstros-tempo? Não sabia, mas sabia que devia matá-los antes que a matassem.
Subiria até a locadora, era lá que ele estava. Amigo, ajudaria a matá-los. Foram correndo, mas corriam mais rápido do que ela sempre correra. Depois, estavam lá. Morreriam?

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