três.

segunda-feira, abril 21

Bestialidades quotidianas

Pôde olhar para os olhos de quem lhe falava.
Percebeu que ia muito além do espaço entre os verbos ''usar" e "amar", o roçar de dois lábios e corpos.
Afinal, estaria usando uma pessoa que não ama ao tocá-la como se a amasse? Talvez fosse o contrário: há como se aprender a amar. Mas há?
Não, não queria basear seus pensamentos em amor. Queria sentir-se amado sem amar, apenas isso. Seria errado?
Teria de existir o meio-termo. Então, bebericou um pouco do vinho. Qual seria? Essa pessoa queria um verbo - não "desejar", "ter curiosidade", nada disso.
Se existisse, o que seria?

4 comentários:

Guilherme Augusto disse...

Bom, ao menos a mim, isso não soa lá muito cotidiano...

Guilherme Augusto disse...

Aqui eu posso mandar comentários incompletos sabendo que não precisarei digitar palavras de verificação que requerem mais habilidades sensitivas que meu pobre encéfalo de Orkut-MSN me provém. =D

Guilherme Augusto disse...

...que, aliás, de palavras não tem nada. Desde quando "uftmjyfo" é palavra!?
Ah, e cê tá entrando escondida? :(

Prodígio disse...

Sim, há...